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terça-feira, 7 de junho de 2011

GENÉTICA MOLECULAR - ATIVIDADE ORIENTADA

GABARITO BÁSICO


1 - Para a síntese de proteínas, temos a formação do complexo de pré-iniciação, composto pela subunidade menor do ribossomo associada aos fatores de iniciação (IFs) e ao tRNA Met ativado (lembre-se que a ativação do tRNA é feita pela enzima aminoacil tRNA sintetase, com gasto de energia). Este complexo reconhece uma sequência específica no mRNA para dar início à tradução. Nos mensageiros procarióticos, é a sequência de Shine Dalgarno que é reconhecida. Nos mRNAs eucarióticos, é a sequência de Kozak. Após identificar a sequência, temos a associação da subunidade maior do ribossomo ao complexo, que passa a constituir um ribossomo completo (note que os fatores de iniciação já não mais fazem parte da estrutura). O ribossomo começa a deslizar por sobre o mRNA, identificando em seu sítio A os tRNAs complementares ao códon que determina a alocação do aminoácido. Fatores de alongamento (EFs) e a peptidil transferase serão responsáveis por conectar os aminoácidos e permitir a translocação do ribossomo códon a códon. Ao chegar ao códon de parada, por não haver tRNA, o ribossomo para e torna-se vulnerável a associação dos fatores de liberação (RFs), que dissociam as sub unidades e liberam o polipeptídeo formado.

2 - Polimorfismos genéticos são variantes alélicas que apresentam frequência igual ou superior a 1% na população. Representam uma parcela significativa da variabilidade genética que está distribuída na população, sendo resultado do processo evolutivo.

3 – com a introdução do dinucleotídeo AG entre o sétimo e o oitavo nucleotídeo da sequencia que codifica o peptídeo em questão criamos um códon de parada. Assim, o peptídeo gerado fica truncado no segundo aminoácido.

4 – as mutações de ponto podem ser substituições, adições ou deleções. Considerando que ocorram em uma sequência codificadora, as substituições provocarão um efeito localizado, exatamente no ponto onde houve a mutação, com possível troca do aminoácido codificado (possível porque, como o código genético é redundante, eventualmente há troca do códon sem troca do aminoácido). Caso ocorram adições ou deleções, por outro lado, como a fase de leitura da informação é alterada, todo o produto codificado será comprometido (exceto na situação de introdução ou remoção de múltiplos de 3 – por exemplo, se houver remoção de 3 nucleotídeos, somente haverá prejuízo na região alterada).

5 – Basicamente agrupamos os mecanismos em duas classes: os permanentes, nos quais há uma alteração no DNA que não mais poderá ser revertida (podendo ser uma alteração química – como no caso da inativação do X – ou uma alteração estrutural – como no caso da recombinação somática) e os transitórios, que são subdivididos em 2 grupos em função das características das moléculas sinalizadoras envolvidas: transitório direto, quando o sinalizador é hidrofóbico e capaz de atravessar a membrana, entrando na célula e realizando a modulação, ou transitória indireta, quando o sinalizador é uma molécula hidrofílica que necessita de um receptor para transduzir seu sinal para o citoplasma da célula, ativando uma cascata de reações que culmina com a modulação.

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