NOTAS A3 NO SISTEMA
BOAS FÉRIAS
Este blog foi feito para apresentar conceitos de Genética. O responsável é Marcelo Aguiar Costa Lima, biólogo com Bacharelado (UFRJ), Mestrado (UFRJ) e Doutorado (UFRJ) em Ciências Biológicas, na modalidade Genética. http://lattes.cnpq.br/7864985542636759 ESCLAREÇO QUE ESTE BLOG NÃO É PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NEM SUBSTITUI A BIBLIOGRAFIA DOS CURSOS. SERVE PARA APOIO DE CONTEÚDO.
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VISUALIZAÇÕES NA SEMANA
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
ATIVIDADE PARA A2
APLICABILIDADE DO DNA EM ODONTOLOGIA
FORENSE.
http://revodonto.bvsalud.org/pdf/occ/v14n4/a05v14n4.pdf
ATIVIDADE:
Elabore uma resenha deste artigo
http://revodonto.bvsalud.org/pdf/occ/v14n4/a05v14n4.pdf
ATIVIDADE:
Elabore uma resenha deste artigo
terça-feira, 22 de outubro de 2019
ATIVIDADE OBJETIVA PARA ESTUDO
1) Como é a estrutura de
um nucleotídeo?
(a) uma hexose, um açúcar e uma base nitrogenada
(b) um grupamento fosfato, uma hexose e uma base
nitrogenada
(c) um grupamento fosfato, um açúcar e uma base
nitrogenada
(d) um açúcar, um grupamento fosfato e um aminoácido
2) Em um genoma animal
foi determinado que o conteúdo de timina é de 28%. Assim:
(a) o conteúdo de adenina é 72%
(b) o conteúdo de adenina é 22%
(c) o conteúdo de adenina é 28%
(d) o conteúdo de adenina é 14%
3)
A enzima DNA polimerase é responsável por:
(a) replicar o DNA e corrigir erros
(b) transcrever o DNA e corrigir erros
(c) replicar o DNA e inserir erros
(d) transcrever o DNA e inserir erros
4)
Sobre a estrutura do DNA, podemos dizer que:
(a) é uma molécula mononucleotídica
bifilamentar
(b) é uma molécula mononucleotídica
unifilamentar
(c) é uma molécula polinucleotídica
bifilamentar
(d) é uma molécula polinucleotídica
unifilamentar
5)
Ao passo que as moléculas de RNA possuem uracila, as de DNA possuem:
(a) timina
(b) citosina
(c) adenina
(d) guanina
6)
As ligações entre os nucleotídeos são feitas por:
(a) ligações
fosfodiéster no mesmo filamento e pontes dissulfeto entre as fitas
(b) ligações
fosfoenólicas no mesmo filamento e pontes de hidrogênio entre as fitas
(c) ligações
fosfodiéster no mesmo filamento e pontes de hidrogênio entre as fitas
(d) ligações
peptídicas no mesmo filamento e pontes dissulfeto entre as fitas
7)
No processo de duplicação do DNA:
(a) a molécula é
copiada a partir dos dois filamentos
(b) a molécula é
copiada a partir da transcrição
(c) a molécula é
copiada a partir de cada um dos filamentos
(d) a molécula é
fragmentada
8)
A melhor definição para genoma é:
(a) o material
genético nuclear de uma célula
(b) o conjunto de
material genético dos seres vivos
(c) o material
genético que uma célula usa
(d) o conjunto do
material genético de um organismo
9)
Não faz parte do processo de replicação do DNA:
(a) helicase
(b) girase
(c) RNA polimerase
(d) ligase
10)
Marque a única afirmativa correta:
(a) quanto maior um
genoma, mais complexo
(b) o DNA é
quimicamente estável
(c) as células podem
ter RNA como material genético
(d) todos os genes de
uma célula são expressos ao mesmo tempo
11)
No processo de transcrição:
(a) é formada uma
molécula de DNA
(b) é formada uma
molécula de ribose
(c) é formada uma
molécula de proteína
(d) é formada uma
molécula de RNA
12)
O modelo proposto por Watson e Crick para a estrutura do DNA foi baseado em:
(a) evidências físicas
e biológicas
(b) evidências
químicas e anatômicas
(c) evidências
biológicas e químicas
(d) evidências físicas
e químicas
13)A
função evolutiva do DNA é feita pela ocorrência de:
(a) deleções
(b) translocações
(c) mutações
(d) replicações
14)O
processo de síntese de proteínas é denominado:
(a) tradução
(b)replicação
(c) transcrição
(d) sublimação
15)
A tradução é realizada pelos:
(a) desmossomos
(b) peroxissomos
(c) cromossomos
(d) ribossomos
LEITURAS COMPLEMENTARES POR ASSUNTO
estrutura de ácidos nucleicos
http://aprendendogenetica.blogspot.com.br/2011/03/genetica-molecular-ciencias-biologicas.html
replicação
http://aprendendogenetica.blogspot.com.br/2011/03/genetica-molecular-ciencias-biologicas_21.html
https://www.dnalc.org/resources/3d/04-mechanism-of-replication-advanced.html
transcrição
http://aprendendogenetica.blogspot.com.br/2011/03/genetica-molecular-aula-3-transcricao.html
tradução
http://aprendendogenetica.blogspot.com.br/2011/04/aula-5-bioologia-codigo-genetico-e.html
https://www.youtube.com/watch?v=ENuR__owqt8&feature=related
mutação
http://aprendendogenetica.blogspot.com.br/2010/05/genetica-molecular-mutacao-incompleta.html
http://aprendendogenetica.blogspot.com.br/2010/05/genetica-molecular-mutacao-ii.html
câncer
http://aprendendogenetica.blogspot.com.br/2014/05/genetica-molecular-fundamentos-da.html
O CÓDIGO GENÉTICO E A SÍNTESE DE PROTEÍNAS
http://aprendendogenetica.blogspot.com/2019/05/traducao-e-codigo-genetico.html
TRANSCRIÇÃO E OS RNAS
http://aprendendogenetica.blogspot.com/2015/05/odontologia-transcricao-e-tipos-de-rna.html
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
ESTUDO ORIENTADO
1)O MATERIAL
GENÉTICO DE UMA CÉLULA HUMANA MEDE CERCA DE 1,8M. PARA CABER NA CÉLULA ELE DEVE
ESTAR COMPACTADO, MAS PARA SER USADO ELE DEVE ESTAR RELAXADO. COMO
ESTE PARADOXO É RESOLVIDO?
Basicamente a célula mantém as porções de
DNA que não estão sendo utilizadas em um grau de enovelamento mais compacto, ao
passo que as regiões que estão sendo utilizadas permanecem em um estado de
compactação mais frouxo.
2) O QUE
OCORRERIA EM
UMA CÉLULA
QUE NÃO FOSSE CAPAZ DE EXPRESSAR A CICLINA RESPONSÁVEL PELA FASE M?
Como
as ciclinas são responsáveis por ativar os cdks, não havendo expressão de
ciclina para a fase M a célula não seria capaz de fazer o checkpoint para
entrar em divisão. Seu destino, sem se dividir, seria invariavelmente a morte.
3)
EXPLIQUE COMO
OCORRE A DETERMINAÇÃO DO SEXO EM NOSSA ESPÉCIE.
Pertencemos
ao sistema XY de determinação de sexo gonadal. Neste sistema, os indivíduos do
sexo masculino são heterogaméticos (XY - formados por gametas com cromossomos
sexuais diferentes) enquanto que os indivíduos do sexo gonadal feminino são
homogaméticos (XX – formados por gametas contendo cromossomos sexuais iguais)
4)
COMO É
FEITA A CLASSIFICAÇÃO DOS CROMOSSOMOS?
Existem
várias formas de classificação dos cromossomos. A classificação por bandeamento
permite a individualização de cada um dos nossos 24 tipos de cromossomos (22
autossomos + 2 sexuais). A classificação baseada na posição do centrômero
agrupa os cromossomos em metacentricos, sub-metacêntricos, acrocêntricos e
telocêntricos.
5) O
QUE
SÃO ANEUPLOIDIAS? O QUE AS PROVOCA?
Aneuploidias
são anomalias cromossômicas nas quais não há envolvimento do conjunto
cromossômico n completo. Via de regra indivíduos
humanos aneuplóides possuem 45 ou 47 cromossomos (2n+/- 1). O mecanismo básico
de desencadeamento das aneuploidias é a não disjunção cromossômica.
6)
DIFERENCIE OS
PRINCIPAIS TIPOS DE ANOMALIA CROMOSSÔMICA ESTRUTURAL.
Nas
deleções temos perda de um segmento cromossômico (que pode ser terminal ou
intersticial). Na inversão, um segmento cromossômico se destaca e é reinserido
na orientação inversa. Na duplicação um segmento cromossômico é repetido em um
cromossomo, geralmente por crossing over desigual. Na translocação, um segmento
cromossômico é transferido para um outro cromossomo não homólogo.
7)
COMO PODEMOS
EXPLICAR O FATO DE ALGUNS TIPOS DE REARRANJOS CROMOSSÔMICOS ESTRUTURAIS
RESULTAREM NA OCORRÊNCIA DE SÍNDROMES TIPICAMENTE NUMÉRICAS?
Alguns
rearranjos estruturais podem gerar gametas desbalanceados, com porções
supranumerárias de segmentos cromossômicos. Assim, o zigoto formado apresenta,
além do par que usualmente apresentaria, mais este segmento extra. Dessa forma,
embora não tenha um cromossomo inteiro a mais ou a menos, o zigoto terá parte
de um cromossomo em cópia única ou triplicado.
8) O
QUE É NÃO DISJUNÇÃO?
É o
fenômeno de não separação dos cromossomos durante a divisão celular. Com sua
ocorrência, as células formadas herdam uma quantidade anormal de cromossomos,
gerando células filhas com cromossomos a mais e a menos.
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS
ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS
Além dos distúrbios envolvendo a alteração do número dos cromossomos, temos também as anomalias que afetam a estrutura cromossômica como decorrência de quebras cromossômicas seguidas ou não de realocação de segmentos cromossômicos em regiões anormais.
Basicamente podemos categorizar estas ocorrências em quatro grupos:
1) deleções
neste tipo de anomalia estrutural, uma parte do cromossomo é perdida, resultando em monossomia para a região perdida. As deleções podem ser intersticiais, quando envolvem 2 pontos de quebra, com perda de um segmento interno e subsequente reunião da cromátide ou terminais, quando envolvem apenas um ponto de quebra, com perda de toda a extremidade do braço da cromátide.
2) duplicações
um segmento cromossômico é inserido em um homólogo, resultando na duplicação do segmento
3) inversões
nesta tipo de ocorrência, um segmento cromossômico é destacado e, após sofrer um giro de 180 graus, é reinserido (ficando com a orientação inversa)
4) translocação
quando há troca de segmentos entre cromossomos não homólogos, chamamos translocação recíproca. se a troca envolve um braço inteiro do cromossomo, ela é dita Robertsoniana.
Além dos distúrbios envolvendo a alteração do número dos cromossomos, temos também as anomalias que afetam a estrutura cromossômica como decorrência de quebras cromossômicas seguidas ou não de realocação de segmentos cromossômicos em regiões anormais.
Basicamente podemos categorizar estas ocorrências em quatro grupos:
1) deleções
neste tipo de anomalia estrutural, uma parte do cromossomo é perdida, resultando em monossomia para a região perdida. As deleções podem ser intersticiais, quando envolvem 2 pontos de quebra, com perda de um segmento interno e subsequente reunião da cromátide ou terminais, quando envolvem apenas um ponto de quebra, com perda de toda a extremidade do braço da cromátide.
2) duplicações
um segmento cromossômico é inserido em um homólogo, resultando na duplicação do segmento
3) inversões
nesta tipo de ocorrência, um segmento cromossômico é destacado e, após sofrer um giro de 180 graus, é reinserido (ficando com a orientação inversa)
4) translocação
quando há troca de segmentos entre cromossomos não homólogos, chamamos translocação recíproca. se a troca envolve um braço inteiro do cromossomo, ela é dita Robertsoniana.
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS NUMERICAS
ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS
Eventualmente um fenômeno de separação incorreta dos cromossomos ocorre durante a divisão de uma célula. Este erro de separação é chamado não disjunção. O fenômeno pode ocorrer tanto na mitose quanto na meiose.
Quando ocorre na meiose, a não disjunção leva à formação de gametas com número incorreto de cromossomos. Entretanto, há diferença na proporção de gametas anômalos formados dependendo do erro ocorrer na primeira divisão (meiose I ou divisão reducional) ou na segunda divisão (meiose II ou divisão equacional). Quando há erro na primeira divisão, 100% dos gametas gerados tem conteúdo cromossômico anormal (50% com cromossomos a mais e 50% com cromossomos a menos). Já se o erro ocorre na segunda divisão, 50% dos gametas dserão normais, mas os 50% remanescentes terão número incorreto de cromossmomos (25% com cromossomos a mais e 25% com cromossomos a menos).
A ocorrência de não disjunção mitótica leva a uma condição denominada mosaicismo cromossômico. Neste caso, como o erro ocorre em células somáticas, uma parte das células do organismo tem constituição cromossômica normal e outra parte fica com constituição cromossômica anormal. Assim, do ponto de vista genético, diferentes populações celulares coexistem no mesmo organismo.
A não disjunção é a causa principal das anormalidades que envolvem o número dos cromossomos.
ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS
As anomalias cromossômicas numéricas podem ser de dois tipos: as euploidias, nas quais há uma alteração envolvendo um conjunto cromossômico completo ou seu múltiplo (n, 2n, 3n, etc....)
e as aneuploidias, nas quais o número de cromossomos envolvidos não alcança um conjunto cromossômico completo, ou seja, vai de 1 a (n-1) cromossomos, a mais ou a menos. O tipo mais comum de aneuploidia é a trissomia (presença de 3 cromossomos), mas podemos ter outras formas de variação, como a nulissomia, a monossomia e a tetrassomia
Em nossa espécie, a euploidia é incompatível com a sobrevida. Triploidia (3n) em natimortos e tetraploidia (4n) em molas já foram descritas. Já as aneuploidias possuem configurações genéticas viáveis, permitindo que inferências sejam feitas em relação à presença de cromossomos supra (a mais) ou infra (a menos) numerários. Em termos gerais, poucas combinações genéticas com número de cromossomos alterado são viáveis, e, dentre estas, destacamos 3 anomalias que quenvolvem cromossomos autossômicos e 4 que envolvem cromossomos sexuais:
Autossômicas - ocorrem indistintamente em homens e mulheres
trissomia do 13, a síndrome de Patau
trissomia do 18, a síndrome de Edwards
trissomia do 21, a síndrome de Down (evite o termo "mongolismo")
trissomia do 13, a síndrome de Patau
trissomia do 18, a síndrome de Edwards
trissomia do 21, a síndrome de Down (evite o termo "mongolismo")
Sexuais - ocorrem distintamente em homens e mulheres
femininas
trissomia do X, a síndrome do triplo X (evite o termo "síndrome da superfêmea")
monossomia do X, a síndrome de Turner
masculinas
dissomia do X, trissomia sexual, a síndrome de Klinefelter
dissomia do Y, trissomia sexual, a síndrome do duplo Y (evite o termo "síndrome do supermacho")
femininas
trissomia do X, a síndrome do triplo X (evite o termo "síndrome da superfêmea")
monossomia do X, a síndrome de Turner
masculinas
dissomia do X, trissomia sexual, a síndrome de Klinefelter
dissomia do Y, trissomia sexual, a síndrome do duplo Y (evite o termo "síndrome do supermacho")
CROMOSSOMOS
CROMOSSOMOS
Os cromossomos são as unidades básicas da hereditariedade. O estudo destas estruturas celulares responsáveis pela transmissão das características é denominado citogenética. Estruturalmente, o cromossomo pode ser definido como uma unidade filamentosa de DNA altamente enovelada, que é observada durante o processo de divisão celular. Entretanto, o uso generalizado levou à associação do termo cromossomo ao material genético de uma célula.
O enovelamento característico dos cromossomos é decorrente da associação do filamento de DNA com proteínas, constituindo uma unidade estrutural denominada cromatina. A cromatina pode ser classificada em dois grupos gerais: i) a cromatina mais condensada, indisponível para transcrição dos genes, que é chamada heterocromatina e ii) a cromatina mais frouxamente enovelada, disponível para transcrição dos genes, denominada eucromatina. O empacotamento da cromatina é extremamente importante para a viabilidade da célula. Imagine que você fosse capaz de alinhar os 46 cromossomos que compõe o genoma nuclear humano. O filamento formado teria cerca de 1,8m! Isso mesmo, cerca de um metro e oitenta!
As proteínas que se associam ao DNA para compor a cromatina pertencem basicamente a dois grupos: i) as histonas, proteínas de caráter básico que são as responsáveis pelas etapas iniciais de condensação (enovelamento) do DNA e ii) as proteínas não-histonas, que pertencem a uma ampla variedade de famílias protéicas e são responsáveis pelas etapas posteriores de condensação e que culminam com o empacotamento máximo da cromatina, denominado cromossomo. O cromossomo é, então, o DNA na sua forma mais enovelada (e que se apresenta como uma molécula em forma de bastão com um comprimento cerca de 10.000 vezes menor que a molécula de DNA que o originou).
Diversas etapas, inicialmente envolvendo os 5 tipos de histonas (H1, H2a, H2b, H3 e H4) devem ser cumpridas para que o enovelamento possa ser concretizado. A associação com unidades de quatro tipos de histonas em pares (2 unidades de cada um dos tipos H2a, H2b, H3 e H4), denominada octâmero de histonas, é o primeiro passo, formando onucleossoma, uma estrutura que se assemelha a um colar de contas. A presença da histona H1 nos intervalos do nucleossoma forma o solenóide, que, por sua vez, é enovelado sobre si mesmo gerando uma fibra cromossômica. O empacotamento sequencial das fibras gera o cromossomo propriamente dito.
Podemos identificar uma série de elementos na organização estrutural de um cromossomo. Cada filamento constitui uma cromátide, que possui 2 extremidades denominadas telômeros. A cromátide é dividida por uma região mais condensada, denominada centrômero. O centrômero tem papel importante na separação dos cromossomos, pois é nesta região que se encontra o cinetocóro, complexo proteíco ao qual as proteínas do fuso de divisão se ligam.
O centrômero divide a cromátide em dois segmentos: o braço curto (referido como p) e o braço longo (referido como q). Dependendo da posição que o centrômero ocupa, podemos classificar os cromossomos em metacêntrico (centrômero na região central); sub-metacêntrico (centrômero deslocado para uma das extremidades, estabelecendo um braço que ocrresponde a cerca de 2/3 do cromossomo e outro correspondente a 1/3); acrocêntrico (centromero nitidamente deslocado para uma das extremidades) e telocêntrico (centrômero na região telomérica, fazendo com que o cromossomo apresente apenas 1 braço).
Em relação ao tamanho, originalmente os cromossomos foram divididos em 7 grupos (A a G), em ordem decrescente de tamanho:
- grupo A – cromossomos 1, 2 e 3
- grupo B – cromossomos 4 e 5
- grupo C – cromossomos 6 a 12 e X
- grupo D – cromossomos 13 a 15
- grupo E – cromossomos 16 a 18
- grupo F – cromossomos 19 e 20
- grupo G – cromossomos 21, 22 e Y
Com as técnicas de bandeamento, cada cromossomo pode ser identificado a partir de seu padrão de bandas. Estas técnicas consistem no tratamento de uma preparação de células rompidas que encontravam-se em processo de divisão, que são coradas e analisadas em microscópio. Com o bandeamento é possível identificar cada um dos cromossomos. A partir de então, os cromossomos autossômicos são numerados de 1 a 22 em ordem decrescente de tamanho. O par sexual é composto pelos cromossomos X e Y. Desta forma, a espécie humana apresenta 24 tipos de cromossomos diferentes: os 22 autosomos, e os sexuais X e Y (que apesar de comporem um par são diferentes entre si).
Os cromossomos são as unidades básicas da hereditariedade. O estudo destas estruturas celulares responsáveis pela transmissão das características é denominado citogenética. Estruturalmente, o cromossomo pode ser definido como uma unidade filamentosa de DNA altamente enovelada, que é observada durante o processo de divisão celular. Entretanto, o uso generalizado levou à associação do termo cromossomo ao material genético de uma célula.
O enovelamento característico dos cromossomos é decorrente da associação do filamento de DNA com proteínas, constituindo uma unidade estrutural denominada cromatina. A cromatina pode ser classificada em dois grupos gerais: i) a cromatina mais condensada, indisponível para transcrição dos genes, que é chamada heterocromatina e ii) a cromatina mais frouxamente enovelada, disponível para transcrição dos genes, denominada eucromatina. O empacotamento da cromatina é extremamente importante para a viabilidade da célula. Imagine que você fosse capaz de alinhar os 46 cromossomos que compõe o genoma nuclear humano. O filamento formado teria cerca de 1,8m! Isso mesmo, cerca de um metro e oitenta!
As proteínas que se associam ao DNA para compor a cromatina pertencem basicamente a dois grupos: i) as histonas, proteínas de caráter básico que são as responsáveis pelas etapas iniciais de condensação (enovelamento) do DNA e ii) as proteínas não-histonas, que pertencem a uma ampla variedade de famílias protéicas e são responsáveis pelas etapas posteriores de condensação e que culminam com o empacotamento máximo da cromatina, denominado cromossomo. O cromossomo é, então, o DNA na sua forma mais enovelada (e que se apresenta como uma molécula em forma de bastão com um comprimento cerca de 10.000 vezes menor que a molécula de DNA que o originou).
Diversas etapas, inicialmente envolvendo os 5 tipos de histonas (H1, H2a, H2b, H3 e H4) devem ser cumpridas para que o enovelamento possa ser concretizado. A associação com unidades de quatro tipos de histonas em pares (2 unidades de cada um dos tipos H2a, H2b, H3 e H4), denominada octâmero de histonas, é o primeiro passo, formando onucleossoma, uma estrutura que se assemelha a um colar de contas. A presença da histona H1 nos intervalos do nucleossoma forma o solenóide, que, por sua vez, é enovelado sobre si mesmo gerando uma fibra cromossômica. O empacotamento sequencial das fibras gera o cromossomo propriamente dito.
Podemos identificar uma série de elementos na organização estrutural de um cromossomo. Cada filamento constitui uma cromátide, que possui 2 extremidades denominadas telômeros. A cromátide é dividida por uma região mais condensada, denominada centrômero. O centrômero tem papel importante na separação dos cromossomos, pois é nesta região que se encontra o cinetocóro, complexo proteíco ao qual as proteínas do fuso de divisão se ligam.
O centrômero divide a cromátide em dois segmentos: o braço curto (referido como p) e o braço longo (referido como q). Dependendo da posição que o centrômero ocupa, podemos classificar os cromossomos em metacêntrico (centrômero na região central); sub-metacêntrico (centrômero deslocado para uma das extremidades, estabelecendo um braço que ocrresponde a cerca de 2/3 do cromossomo e outro correspondente a 1/3); acrocêntrico (centromero nitidamente deslocado para uma das extremidades) e telocêntrico (centrômero na região telomérica, fazendo com que o cromossomo apresente apenas 1 braço).
Em relação ao tamanho, originalmente os cromossomos foram divididos em 7 grupos (A a G), em ordem decrescente de tamanho:
- grupo A – cromossomos 1, 2 e 3
- grupo B – cromossomos 4 e 5
- grupo C – cromossomos 6 a 12 e X
- grupo D – cromossomos 13 a 15
- grupo E – cromossomos 16 a 18
- grupo F – cromossomos 19 e 20
- grupo G – cromossomos 21, 22 e Y
Com as técnicas de bandeamento, cada cromossomo pode ser identificado a partir de seu padrão de bandas. Estas técnicas consistem no tratamento de uma preparação de células rompidas que encontravam-se em processo de divisão, que são coradas e analisadas em microscópio. Com o bandeamento é possível identificar cada um dos cromossomos. A partir de então, os cromossomos autossômicos são numerados de 1 a 22 em ordem decrescente de tamanho. O par sexual é composto pelos cromossomos X e Y. Desta forma, a espécie humana apresenta 24 tipos de cromossomos diferentes: os 22 autosomos, e os sexuais X e Y (que apesar de comporem um par são diferentes entre si).
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
o ciclo celular
Durante sua vida, uma célula passa por diferentes etapas, caracterizadas por eventos celulares específicos e por alterações biológicas importantes. O fluxo entre estas etapas, ou transições, é finamente regulado e requer a ação de proteínas específicas, em geral proteínas quinases, que controlam a sucessão de etapas. Basicamente as etapas ocorrem de forma cíclica, representando o ciclo de vida da célula.
O Ciclo celular consiste em uma série de eventos que alternam a divisão celular e a intérfase (etapa que ocorre entre as divisões). Dois importantes processos ocorrem no ciclo celular:
1) a duplicação do DNA, que corresponde à duplicação do material genético e
2) a divisão, que tanto envolve o material genético (cariocinese), quanto o conteúdo citoplasmático (citocinese).
O ciclo celular é dividido em etapas: Intérfase e Mitose. A intérfase, que corresponde ao período entre as divisões é dividida em:
Fase G1 (Gap1) = etapa de crescimento (aumento do volume citoplasmático) e preparação do DNA para replicação. É uma etapa de elevada taxa metabólica, com alta produção de proteínas e energia;
Fase S (Síntese) = etapa de síntese do DNA, na qual o genoma é duplicado;
Fase G2 (Gap2) = etapa de preparação da célula para divisão. Esta etapa é muito importante, pois como o DNA estará enovelado durante a divisão (fase M), não há possibilidade de síntese das moléculas necessárias ao processo. Assim, a síntese de todas as moléculas que serão requeridas nos processos de citocinese e cariocinese tem que ser produzido nesta etapa.
A mitose, também chamada Fase M, corresponde à etapa de divisão propriamente dita, na qual ocorrem os processos de citocinese e cariocinese.
Algumas células altamente especializadas não cumprem a transição de comprometimento com a divisão celular, não ultrapassando o primeiro ponto de checagem durante a fase G1.
Não ultrapassando este primeiro ponto, denominado ponto de restrição, a célula entra em repouso, em um fenômeno denominado quiescência. Esta etapa é também chamada de fase G0 ou fase quiescente, se caracterizando pelo fato da célula manter sua atividade metabólica sem ter necessidade de duplicar o DNA para se dividir.
Células quiescentes não realizam divisão celular.
Em geral, as células que estão nesta etapa são altamente especializadas, não dispondo do elevado montante energético necessário para o cumprimento pleno do processo de divisão. Há uma correlação inversa entre o grau de especialização celular e o potencial de proliferação: Quanto maior a especialização de uma célula, menor a sua capacidade de divisão. Assim, células quiescentes NÃO se dividem!
O controle do ciclo celular consiste na determinação da habilidade da célula de cumprir as diversas etapas do processo, sendo controlado por proteínas citoplasmáticas. Duas classes principais de proteínas participam deste processo: As ciclinas e os CDKs (cyclin dependent kinases – quinases dependentes de ciclina).
Ciclinas – proteínas cuja concentração varia (aumenta ou diminui) ao longo do ciclo de vida da célula.
• Ciclinas de G1 (D ciclinas)
• Ciclinas da fase-S (ciclinas E e A)
• Cilcinas mitóticas (B ciclinas)
Quinases dependentes de ciclina (CDKs) – proteínas cuja concentração é constante ao longo do ciclo de vida da célula.
• CDK de G1 (CDK4)
• CDK da fase-S (CDK2)
• CDK da fase-M (CDK1)
Ao serem ativadas pelas ciclinas, os CDKs adicionam grupamentos fosfato (que possuem carga) a uma variedade de proteínas (que são seus substratos de catálise) para controlar os diferentes processos envolvidos no ciclo celular – estes processos envolvem a ativação ou inativação de proteínas-alvo, que determinarão o curso do ciclo da célula em questão.
Representando graficamente o comportamento de ciclinas e CDKs ao longo do ciclo celular (concentração x tempo), observaríamos a oscilação das ciclinas (em azul) e a constancia dos CDKs (em vermelho).
O aumento da concentração do Fator de promoção da fase S (SPF), que inclui ciclinas do tipo A ligadas à CDK2, leva entra no núcleo e prepara a célula para replicar seu DNA (e seus centrômeros). Conforme o DNA é replicado, E ciclinas são degradadas, e os níveis de ciclinas mitóticas começa a aumentar (em G2). O Fator de promoção da fase M (o complexo das ciclinas mitóticas do tipo B com CDK da fase M (CDK1) inicia uma serie de processos, incluindo a montagem dos fusos mitóticos, a vesiculação do envelope nuclear, a interrupção de todos os processos de transcrição genética e a condensação dos cromossomos
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