ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS
Eventualmente um fenômeno de separação incorreta dos cromossomos ocorre durante a divisão de uma célula, seja por mitose ou por meiose. Este erro de separação é chamado não disjunção. A não disjunção é a causa principal das anormalidades que envolvem o número dos cromossomos. Mas vamos nos aprofundar um pouco no assunto.
As anomalias cromossômicas numéricas podem ser de dois tipos: as euploidias, nas quais há uma alteração envolvendo um conjunto cromossômico completo ou seu múltiplo (n, 2n, 3n, etc....) e as aneuploidias, nas quais o número de cromossomos envolvidos não alcança um conjunto cromossômico completo, ou seja, vai de 1 a (n-1) cromossomos, a mais ou a menos. Em nossa espécie, a euploidia é incompatível com a sobrevida. Triploidia (3n) em natimortos e tetraploidia (4n) em molas já foram descritas. Já as aneuploidias possuem configurações genéticas viáveis, permitindo que inferências sejam feitas em relação à presença de cromossomos supra ou infranumerários. Em termos gerais, poucas combinações genéticas com número de cromossomos alterado são viáveis.
A não disjunção está diretamente associada ao desencadeamento das síndromes cromossômicas numéricas, já que, na maior parte dos casos, o erro ocorre levando à formação de gametas com número incorreto de cromossomos. Havendo fecundação, o zigoto terá um número anormal e, por conseguinte, todas as células do organismo.
A ocorrência mitótica da não disjunção terá consequências mais ou menos intensas dependendo da fase de desenvolvimento do organismo.
Além dos distúrbios envolvendo a alteração do número dos cromossomos, temos também as anomalias que afetam a estrutura cromossômica como decorrência de quebras cromossômicas seguidas ou não de realocação de segmentos cromossômicos em regiões anormais. elas podem ser:
1) deleções
neste tipo de anomalia estrutural, uma parte do cromossomo é perdida, resultando em monossomia para a região perdida. As deleções podem ser intersticiais, quando envolvem 2 pontos de quebra, com perda de um segmento interno e subsequente reunião da cromátide ou terminais, quando envolvem apenas um ponto de quebra, com perda de toda a extremidade do braço da cromátide.
2) duplicações
um segmento cromossômico é inserido em um homólogo, resultando na duplicação do segmento
3) inversões
nesta tipo de ocorrência, um segmento cromossômico é destacado e, após sofrer um giro de 180 graus, é reinserido (ficando com a orientação inversa)
4) translocação
quando há troca de segmentos entre cromossomos não homólogos, chamamos translocação recíproca. se a troca envolve um braço inteiro do cromossomo, ela é dita Robertsoniana.
Sugestão... Atualize o blog sempre q tiver tempo, mesmo sem matéria nova. Pode ser com Dicas para estudar, ou com comentários sobre últimas coisas rolando na ciencia, sobre curiosidades cientificas, etc... Qq coisa... Até filosofia de vida tá valendo. Valeu professor!
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